domingo, 12 de junho de 2011

Doutrina do Sacerdócio


Seu coração está tão fixo nas coisas deste mundo e aspiram tanto as honras dos homens, que eles não aprendem esta lição:

Que os Direitos do Sacerdócio são inseparavelmente ligados com os Poderes do Céu e que os Poderes do Céu não podem ser controlados nem exercidos, a não ser de acordo com os Princípios da Retidão.

Que eles nos podem ser conferidos, é verdade; mas quando nos propomos a encobrir nossos pecados ou satisfazer nosso orgulho, nossa vã ambição ou exercer controle ou domínio ou coação sobre a alma dos filhos dos homens, em qualquer grau de iniquidade, eis que os Céus se afastam; o Espírito do Senhor se magoa e, quando se afasta, amém para o Sacerdócio ou a autoridade desse homem.

Aprendemos, por tristes experiências que é a natureza e índole de quase todos os homens, tão logo suponham ter adquirido um pouco de autoridade, começar a exercer imediatamente domínio injusto.

Nenhum poder ou influência pode ou deve ser mantido em virtude do Sacerdócio, a não ser com persuasão, com longanimidade, com brandura e mansidão e com amor não fingido; com bondade e conhecimento puro, que grandemente expandirão a alma, sem hipocrisia e sem dolo, reprovando prontamente com firmeza, quando movido pelo Espírito Santo; e depois, mostrando então um amor maior por aquele que repriendeste, para que ele não te julgue seu inimigo; para que ele saiba que tua fidelidade é mais forte que os laços da morte. Que tuas entranhas também sejam cheias de caridade para com todos os homens e para a família da fé; e que a virtude adorne teus pensamentos incessantemente; então tua confiança se fortalecerá na presença de Deus; e a Doutrina do Sacerdócio destilar-se-á sobre tua alma como o orvalho do céu. O Espírito Santo será teu companheiro constante, e teu cetro (poder real), um cetro imutável de retidão e verdade; e teu domínio será um domínio eterno e sem ser compelido, fluirá para ti eternamente.

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