segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Origem do Catolicismo Romano

Publicado em: 15/3/2002

A Bíblia Sagrada é auto-explicativa; aliás, a regra fundamental da Hermenêutica (interpretação) é que ela seja seu próprio intérprete, entretanto, para compreendermos certas coisas ou fortalecer nossa fé em Jesus Cristo através dos seus ensinos, necessitamos recorrer a História Extra-Bíblica, por exemplo:

Nos primeiros séculos da nossa era, havia uma única comunidade cristã. Ora, Jesus havia dito: "Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, estarei no meio deles...". "Eis que estarei convosco, todos os dias até a consumação dos séculos". Mt 18,20 ; 28,20

Origem do papado e do Vaticano

O cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas como Lino, viveu no ano 65; Cleto em 69; Clemente em 95; Justino em 100; Policarpo, ano 155; Ignácio, ano 110; Irineu, por volta do ano 180; Papias, ano 140; Cipriano, bispo de Cartago, ano 247; João Crisostomo, famoso cristão, ano 350 e outros. Entre eles não havia maior ou menor, embora Tertuliano, advogado cristão, tenha acusado o bispo Calixto de "querer ser o bispo dos bispos" (ano 208).
O Catolicismo romano começou a tomar forma no ano 325 quando o imperador romano Constantino, "convertido" ao cristianismo, convocou o primeiro concílio das igrejas que foi dirigido por Hosia Cordova com 318 bispos presentes; esses bispos eram cristãos; ainda não havia Catolicismo romano. Constantino construiu a IGREJA DO SALVADOR num bairro nobre de Roma, chamado Vaticanus. Os bispos (papas) de então construíram vários palácios ao redor da "igreja" formando o Vaticano que hoje existe.
A Igreja recebeu o nome de "Católica" somente no ano 381 no concílio de Constantinopla com o decreto "CUNCTUS POPULOS" dirigido pelo imperador romano Teodósio. Devido às alterações que fez deixou de ser apostólica e não sabemos como pode ser Romana e Universal ao mesmo tempo. (Hist. Ecles.; Rivaux; Tom. 1; pg. 47).
Ate o século V não houve "papa" como conhecemos hoje. Esse tratamento terno começou a ser aplicado a TODOS os bispos a partir do ano 304. (Ciência e Religião; Cônego Salin; Tom. 2; pg. 56). Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa"; fora casado e teve ambições temporais. Depois dos apóstolos, os lideres do Cristianismo foram os bispos, os pastores e os evangelistas. A idéia de que uma relação de "papas" surgiu a partir de S. Pedro é falsa; foi forjada para hiper-valorizar os de então.
Depois do ano 400 as Igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas" que foram os bispos de Antioquia, de Alexandria, de Jerusalém, de Constantinopla e de Roma, "útero" que gerou o papado. As Igrejas que eram livres começaram a perder autonomia com o papa Inocêncio I, ano 401, que dizendo-se "governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele!".
O papa Leão I, ano 440, é mencionado pelos historiadores como o primeiro Papa. Procurou impor respeito prescrevendo que "RESISTIR SUA AUTORIDADE SERIA IR DIRETO PARA O INFERNO". Nessa situação confusa, houve porfia entre o bispo de Constantinopla e de Roma sobre a liderança do Cristianismo, quando interveio o Concílio de Calcedônia, ano 451, que concedeu "direitos iguais a ambos". O papado como o conhecemos, hoje, desenvolveu-se gradativamente sustentado, a princípio, pelo Império Romano; e intruso no Cristianismo e não se enquadra na bíblia, mas é identificado nas Sagradas Escrituras como "Ponte Pequena" (Daniel 7,8).
O Estado territorial do Vaticano teve origem com o papa Estevão II, anos 741-752 que instigou Pepino, o Breve e seu Exército a conquistar territórios da Itália e doá-los à Igreja. Carlos Magno, pai de Pepino confirmou a doação no ano 774 elevando o Catolicismo à posição de poder mundial, surgindo o "SANTO império ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei; esse império durou 1100 anos. Carlos Magno já velho e arrependido por doar territórios aos papas, agonizando sofria horríveis pesadelos e lastimava-se assim: "Como me justificar diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram; devo merecer de Deus um severo castigo". (Pillati, Ed. Thompessom, Tom. III, pg. 64. Londres 1876).
O Papa Nicolau I, anos 858-867, foi o primeiro a usar a coroa! Serviu-se com muito efeito de documentos espúrios conhecidos como "PSEUDAS DECRETAIS DE ISIDORO", que surgiram no ano 857. Essas falsas "decretais" eram pretensões dos bispos dos séculos I e II que "exaltavam o poder dos papas!" foram invenções corruptas e premeditadas cuja falsidade foi descobertadepois da morte desse papa; havia mentido que "tais documentos estiveram por séculos sob guarda da Igreja". As "Pseudas decretais de Isidoro" selaram a pretensão do clero medieval com o sinete da "antiguidade" e o papado que era recente tornou-se coisa "antiga". Foi o MAIOR EMBUSTE DA HISTÓRIA; esses falsos documentos fortaleceram os papas e ANTECIPOU EM 5 séculos o poder temporal deles e serviu de base para as leis canônicas da igreja católica. Esse embuste ajudou o papa Gregório VII, 1073-1085 a decretar o "DIREITO EXCLUSIVO DE GOVERNAR A IGREJA". (Pochet bíblia Handbook pg. 685).
Em 1304-1305, o rei Filipe IV da França enfrentou o papa. Devido às perseguições religiosas da igreja e por cobrarem altos tributos dos franceses, o Rei mandou um emissário a Roma prender o pontífice e humilhou o papado até o chão. Conduzidos para Avinhão, na França, foram tratadoscomo meros instrumentos da Corte francesa de 1305 a 1377. Nesse período o Catolicismo teve dois papas, ambos "infalíveis"; um em Avinhão, na França e outro em Roma, proferindo maldições um contra o outro!
Com o papa Gregório IX, ano 1377, a sede da Igreja voltou a ser unificada no Vaticano e no século XV demoliram a IGREJA DO SALVADOR, construindo em seu lugar a Basílica de S. Pedro. Posteriormente, os papas envolveram-se em guerras que resultou na prisão do papa Pio VII, no ano 1798 por Napoleão Bonaparte.
No ano 1870 o papa Pio IX governava Roma com 10 mil soldados franceses quando a França retirou suas tropas. Victor Emanuelli invadiu a cidade, arrebatando Roma das mãos dos papas. Humilhados, perderam Roma e tornaram-se súditos do governo italiano. Até 1929 o papado esteve confinado no Vaticano; nesse ano, Pio XI e Mussolini assinaram o Tratado de Latrão legalizando esse pequeno Estado político-religioso que e controlado pela "Cúria romana e governado por 18 velhos cardeais italianos que por sua vez controlam a carreira dos bispos emonsenhores". O papa fica fora dessa pirâmide. (Estado, 20.03.82).
O Papado é uma instituição italiana que surgiu das ruínas do extinto império Romano; sobreviveu fazendo astutas alianças políticas como no caso dos francos e de Carlos Magno; sobreviveu pela fraude como no caso das "Falsas Decretais de Isidoro"; sobreviveu servindo-se dos exércitos dos reis subservientes e também derramando sangue na Inquisição. Muitos papas foram bons homens. A igreja dos primeiros séculos abrigou muitos santos que no entanto, viveram fora da influência do Vaticano; entendiam que os tais "vigários de Cristo" eram bem menos santos que aparentavam...
Atualmente a "igreja" esta envolvida na "opção pelos pobres" procurando distribuir a riqueza dos outros sem tocar nas suas... Com essa opção procuram atrair as massas que perderam. O mesmo desespero sofre na Itália "onde apenas 25% dos católicos são praticantes, comparando-se com 41% em 1968". (Estado, 07.04.88). Se os papas não conseguem manter a fé católica na Itália, sede da igreja e berço do papado, como esperam realizar isso viajando por outros países? Distanciam-se de Cristo, eriçando as classes sociais umas contra as outras e deixam ver que substituíram a mensagem eterna pelas temporais.

Rendas da Igreja e do Vaticano

Sem sustento nenhum, por estarem desacreditados, os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando cargos eclesiásticos e posições que valiam fortunas. Cobravam para "canonizar um santo" naqueles tempos, 23 mil ducados; hoje, milhões! Vendiam relíquias e "pedacinhos da Cruz de Cristo" ; negociam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontavam os "fiéis" com o fogo do Purgatório que criaram prometendo com "missas" pagas, aliviar essa situação! Desconhecendo a bíblia e o amor de Deus, milhões acabavam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano.
O dominicano João Tetzel tornou-se famosos vendendo documentos de indulgências da "Igreja"; negociava uma que "dava o direito antecipado de pecar"! Vendia uma outra por alto preço que garantia: "AINDA QUE TENHAS VIOLADO MARIA, MÃE DE DEUS, DESCERÁS PARA CASA PERDOADO E CERTO DO PARAÍSO"!
O Papa leão X, ano 1518, continuou com o blefe; necessitando restaurar a igreja de S. Pedro que se rachava, utilizou cofres com dizeres absurdos tais como: AO SOM DE CADA MOEDA QUE CAI NESTE COFRE, UMA ALMA DESPREGA DO purgatório E VOA PARA O paraíso". (Hist. Literatura Inglesa por Tayne; vol II; pg. 35)
O purgatório é o nervo exposto da Igreja; não quer que toque! O escritor Cesare Cantu registrou que o purgatório e a "galinha dos ovos de ouro da igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen disse que com este e outros expedientes a igreja católica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhões de dólares. Esse lugar de tormento tornou-se comércio espiritual a partir do ano 1476 com o papa Sixto IV; o Catolicismo é a única instituição que "negocia com as almas dos homens" (Ap 18.13). Com esse dogma peca duas vezes e cria problemas de consciência para os padres: primeiro por oficializar uma inverdade; segundo por receber dinheiro em nome dela. Nunca informam quando as almas deixam esse lugar de tormento; celebram missas indefinidamente por uma pessoa falecida sempre que um simplório pagar.
O confessionário cujo interrogatório "devassa os lares" serve para vários fins; em Portugal e na Espanha usavam-no para descobrirem e informarem às autoridades o pensamento político dos generais, confessando suas esposas! Nessas "confissões" conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que buscando "absolvição" podem ser aliciados entregando terras epropriedades. "A igreja, no Brasil, tem um vultoso patrimônio imobiliário". (Estado 25.02.80). S. Bernardo, doutor da igreja e canonizado, dizia: O clero se diz pastores, mas o que são é roubadores; não satisfeitos com a lã das ovelhas, bebem seu sangue! (Roma, a igreja e o Anti-Cristo, pg. 178).

Influência do Estado do Vaticano

A influência do Estado do Vaticano e dos papas vem diminuindo dentro e fora. O Geral dos Minoristas, João Del Parma, canonizado, registrou que "A cúria Romana está entregue a charlatanearia, ao embuste e ao engano sem dar atenção às almas que se perdem!" (Salimbene, Vita del Parma, pg. 169).
Vazios espiritualmente, o clero recorre ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. Tudo no Catolicismo é muito colorido. Se o papa celebrasse as cerimônias civicamente trajado como os pastores das igrejas cristãs, reduziriam em 70% os curiosos; por essa razão a indumentária deles é de espantar! Conforme o cerimonial, o papa apresenta-se com a Casula, aMitra, o Báculo, a Estola, a Meseta, a Batina, o Manto, o Palio, a Roqueta, a Faixa, o Solideo, a Coroa, a Tiara, o Escapulário, as Luvas de seda e os Sapatos de Pelica vermelha, tudo muito colorido e atraente! O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: "colete à prova de balas". Comprou dois deles na empresa americana Armoured Body (Jornal de Milão II Giorno).
"A maioria católica" mencionada pelo clero para humilhar as Igrejas Cristãs, encontra-se, na verdade, nos países subdesenvolvidos e mal alfabetizados. Essas nações devem cobrar do Catolicismo Romano que abraçaram a má situação em que se encontram. Por séculos a igreja não alfabetizou já de má fé, objetivando explorar massas humanas com crendices; impediram povos de examinarem a bíblia, fonte de progresso e liberdade. Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de cristãos exterminados pelos papas, retardando sua multiplicação.

Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã

Dogmas criados pela igreja católica são tão indiscutíveis entre eles que até impedem padres a raciocinar e decidir entre o certo e o errado. Muitos baseados em lendas e suposições; outros, impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo; quase todos com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência até que a sociedade fique esclarecida.
Algumas alterações estranhas às Sagradas Escrituras:
Ano 304 d.C.: Os Bispos começaram a ser chamados de Papas.
Ano 310 d.C.: Introduzidas orações pelos mortos.
Ano 320 d.C.: Começaram a acender velas.
Ano 325 d.C.: Constantino celebra o primeiro concílio das igrejas.
Ano 375 d.C.: Adoração de "santos" (ídolos).
Ano 381 d.C.: A Igreja cristã recebe o nome de católica.
Ano 394 d.C.: Culto cristão é substituído pela missa.
Ano 416 d.C.: Começaram a batizar crianças recém-nascida.
Ano 431-432 d.C.: Instituído culto à virgem Maria, mãe de Jesus.
Ano 503 d.C.: Começa a existir o purgatório.
Em 593 d.C.: Foi introduzida sua doutrina.
Ano 606 d.C.: Supremacia papal.
Ano 709 d.C.: Costume de beijar o pé do papa.
Ano 787-788 d.C.: Adoração/culto às imagens de escultura.
Ano 830-840 d.C.: A Igreja começa a utilizar ramos e a tal "água benta".
Ano 933-993 d.C.: Instituída a canonização de "santos".
Ano 1074 d.C.: Instituição do Celibato.
Ano 1090 d.C.: Introduzido o terço.
Ano 1140 d.C.: Sete sacramentos.
Ano 1184 d.C.: Inquisição. Efetivada posteriormente.
Ano 1190 d.C.: Instituída a venda de indulgências.
Ano 1200 d.C.: A Ceia do Senhor e substituída pela hóstia.
Ano 1215 d.C.: Instituída a Transubstanciação.
Ano 1216 d.C.: Instituída a Confissão.
Ano 1316 d.C.: Introduzida a Ave Maria.
Ano 1415 d.C.: O cálice que era da Santa Ceia ficou só para o clero.
Ano 1439 d.C.: Decretado o purgatório.
Ano 1546 d.C.: Introduzidos livros apócrifos na bíblia
(Tobias, Judith, Sabedoria, Macabeus I/II, Eclesiástico e Baruque).
Ano 1854 d.C.: Anunciada conceição imaculada da virgem Maria.
Ano 1950 d.C.: Ascensão da virgem Maria.

A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII, em 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns Estados da Alemanha. Os cristãos não católicos fizeram um protesto contra essa pretensão do papa e receberam o nome de protestantes, aplicado, hoje a todos os evangélicos.

A Igreja depois do século IV

No ano 933, quando instituída a "canonização", essa distinção da igreja tem concedido inclusive por ato de bravura, como matar protestantes e maçons. Anchieta, por exemplo, em 9 de fevereiro de 1558, na Baia de Guanabara, ajudou os índios a enforcarem o holandês protestante Jacques Le Balleur e afogarem seus companheiros no mar.
A transubstanciação (hipotética transformação do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo) foi proclamada pelo papa Inocêncio III, ano 1215. Os cristãos resistiram, mas foram derrotados em 1551 por um decreto papal.

Confronto Bíblia - Catolicismo Romano

Nos primeiros séculos a Igreja lutou contra os concílios dos papas, mantendo as doutrinas Cristãs originais. São Cipriano, bispo de Cartago (249-258), alertava: "não recebe opinião diferente das sagradas Escrituras, seja de quem for!". São Jerônimo (340-420) dizia o mesmo: "Se estiver escrito recebemo-lo, se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como tradição a Palavra de Deus o vergasta!" (Veja Adv. Creseon, pg. 40 e In. Agg. Proph. Cap. 1, n.2) .

1-ADORAÇÃO:
Bíblia: "só a Deus adoraras e só a Ele serviras" ... "em espírito e em verdade"...
Catolicismo Romano:as imagens têm prioridade por serem os "esteios" da igreja. No rosário há 166 contas, sendo 150 para as "Ave Maria" e apenas 16 para os "Padre Nosso".

2-MEDIAÇÃO:
Bíblia: "só ha um Deus e um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo" e Pedro confirmou: "debaixo do céu não há outro nome pelo qual devamos ser salvos"... (I Tm 2.5 e At 4.12).
Catolicismo Romano: Maria, mãe de Jesus e tido como "Medianeira" e até bispos e padres se fazem de mediadores e perdoadores de pecados, como se fosse possível substituir Cristo. Agem como impostores.

3-ETERNIDADE E SALVAÇÃO
Bíblia: "Quem crer e for batizado salvo". "Crê no Senhor Jesus Cristo e será salvo tu e tua casa"...outros... (Mc 16, 15-16 e Atos 16, 31)
Catolicismo Romano: Apesar daquelas palavras de Jesus, Dom Helder Câmara, entrevistado pela revista Veja n. 867, disse que "não tinha certeza de sua própria salvação". Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer de um católico comum? Bispos e Padres, quando faleceu Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a alma de Tancredo Neves para os braços de Deus". Uma semana depois a igreja deu marcha-ré ordenando missas a favor da alma de Tancredo nas "chamas do purgatório"!

4-PURGATÓRIO E LIMBO:

São lugares intermediários para onde vão as almas.
Esses lugares não existem, mas rendem lucros para a igreja católica; ela não abre mão! Nesse aspecto a igreja foi "hábil" dizendo que no purgatório "os mortos se comunicam com os vivos através das missas". O Limbo, dizem, abriga as almas das crianças que morrem sem batismo, todavia podem receber almas especiais que não vão aquele tormento! Nos Evangelhos não constam nada dessas crendices.

Os que se aprofundam no estudo das Escrituras descobrem que o catolicismo Romano é descrito na bíblia, de maneira figurada como "Uma mulher embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas de Jesus", devido às perseguições e a Inquisição cometidas contra os cristãos não católicos. Ap 18.

A ESTRAPADA

A Estrapada foi um instrumento de suplicio que a igreja católica usou nos tempos da Inquisição (500 anos) e tirou a vida de milhares de pessoas inocentes. Cardeais e bispos presenciavam o espetáculo; a ocasião era importante, iam queimar 6 cristãos Luteranos; os mais corajosos tiveram suas línguas cortadas para não sensibilizarem os carrascos com suas orações ou citações bíblicas.
João Huss, Reitor da Universidade de Praga, Bohemia, pregou contra o culto às imagens e mostrou que na bíblia não havia purgatório; por isso foi queimado vivo em praça pública. Por denunciar suas imoralidades (pai de muitos filhos ilegítimos), o papa Alexandre VI (1492-1503), considerado o mais devasso de todos (amante da própria filha, Lucrecia Borgia) mandou enforcar o grande orador cristão, Jerônimo Savonarola.
John Wicliff, queimado e muitos outros. A Reforma veio em 1517 ao "tocar" da trombeta do Monge Martinho Luthero. vários países se ergueram como gigantes! Luthero relacionou a bíblia com Catolicismo e ficou perplexo; disse ao Papa: "Raciocinemos sobre isto!" e o Papa respondeu: "Submete-te ou morrerás queimado!"

BIBLIOGRAFIA

1) O ESTADO DO VATICANO (Documentário) 11º edição ilustrada- Pr. Lauro de Barros Campos
2) ABECARENSE Nº 38, julho/98, Moji das Cruzes, S.P. Ano XI

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. TUDO MENTIRA! A fonte destes embustes foi refutada há anos e enviada para o autor Pr. Lauro de Barros que morreu sem nunca nos contra refutar. Aqui está a refutação completa: Resposta ao falso documentário “O Estado do Vaticano”
    http://oswaldo-superhancpetram.blogspot.com/2009/02/o-estado-do-vaticano.html

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